15 de agosto de 2010

Capítulo 4 - Por Que os Protestantes Não Veneram Imagens?

Para os Católicos o problema não parece tão importante como realmente é. Com o seu centro na Itália a atitude relativa a imagens é o critério que muitos usam para distinguir os Católicos dos Protestantes. Eles vão dizer: “Ah, você é Evangélico. Você é daqueles que não acreditam nos santos, não é?”

O dogma Católico declara: “É permitido e proveitoso venerar as imagens dos santos”. Essas imagens dos santos que elas representam são extremamente importantes para os países Católicos Romanos. E também nos países onde o Catolicismo não é maioria. Multidões de pessoas que quase nunca entram pela porta de uma igreja consideram-se Católicas devotas simplesmente porque são devotas de uma ou mais imagens Católicas.

Talvez o fato mais importante que distingue os crentes bíblicos Protestantes de seus vizinhos Católicos seja a insistência Protestante de que cada indivíduo conhece Deus pessoalmente. De fato, a maior razão pela qual Cristo veio à terra, morreu e ressuscitou, foi anular os pecados que nos separavam de Deus a fim de que pudéssemos conhecê-lo de uma maneira pessoal. A Bíblia ensina que todo indivíduo deveria ter um relacionamento direto com Deus; não um relacionamento a longa distância, através de uma imagem do santo que a imagem representa. Um dos maiores temas da Bíblia, do seu início em Gênesis, até o livro de Apocalipse é o ódio de Deus às imagens. A razão é que elas separam os homens de um contato direto com Ele, fornecendo-lhes alguém a quem oram e em quem confiam.

Mistério do Mandamento em Falta


A maioria dos Católicos fica deveras surpresa quando descobre que um dos Mandamentos proíbe o uso de imagens. Vou mostrar o segundo Mandamento, não de qualquer publicação Protestante, mas da Bíblia de Jerusalém (Edições Paulinas): Não farás para ti imagem esculpida de nada que se assemelhe ao que existe lá em cima, nos céus, ou embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante desses deuses e não os servirás, porque eu, Iahweh teu Deus sou um Deus ciumento, que puno a iniqüidade dos pais sobre os filhos, até à terceira e quarta geração dos que me odeiam, mas que também ajo com amor até a milésima geração para aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos (Êxodo 20: 4-6).

Enquanto a Igreja Católica ensina regularmente os Dez Mandamentos, em seu Catecismo ela elimina terminantemente o mandamento acima mencionado. Apesar disso, ele se mostra em qualquer Bíblia, quer seja impressa numa gráfica Católica ou numa Protestante. Se você tem uma Bíblia, não quer dar uma olhada agora?

Se você tem um Catecismo Católico Romano, por que não o abre também? Você não vai notar imediatamente que o Mandamento contra a fabricação de imagens e o ato de se ajoelhar diante delas foi eliminado, porque ainda lá estão os Dez Mandamentos. Mas se você ler os três primeiros Mandamentos, tanto na Bíblia, como no Catecismo, você vai notar que o segundo Mandamento, o mais extenso de todos, foi deixado fora da versão do Catecismo. A omissão foi escondida dividindo-se o décimo Mandamento em dois. Aqui está como se lê o décimo Mandamento na Bíblia Católica: Não cobiçarás a casa do teu próximo, não desejarás a sua mulher, nem o seu escravo, nem a sua escrava, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo (Êxodo 20:17). No Catecismo, a parte que diz: Não desejarás a mulher do teu próximo virou o nono Mandamento e o resto ficou sendo o décimo. Estes Mandamentos são novamente repetidos em Deuteronômio 5. Nesta segunda passagem não fica tão evidente que o último Mandamento foi dividido em dois, a fim de camuflar a falta do segundo. Provavelmente é por isso que a Igreja Católica usa a especificação dos Dez Mandamentos de Deuteronômio, em vez da original entrega dos mandamentos em Êxodo.

O fato de que o segundo Mandamento foi solapado e a omissão camuflada mostra que não se trata de uma interpretação diferente da maneira como os outros acham. Se eles não tivessem entendido que o segundo Mandamento condena imagens, por que iriam removê-lo do Catecismo e de outros ensinos Católicos populares?

Fotografias


Alguns, na tentativa de justificar orações a imagens, dizem que se tivessem de observar literalmente o segundo Mandamento não poderíamos ter fotografais de nossos amigos e entes queridos. A Bíblia esclarece isto numa passagem em que especifica que tipo de imagens são condenadas. Imagens daqueles que o povo venera e adora: Não fareis ídolos, não levantareis imagem ou estela e não colocareis na vossa terra pedras trabalhadas para vos inclinardes diante delas, pois eu sou Yahweh vosso Deus (Levítico 26:1). Note que aqui, como em Êxodo, fala-se do propósito do uso de imagens para adoração e a mesma palavra hebraica é traduzida por ajoelhar-se. Este propósito não excluiria fotos normais de seus amigos e familiares? Uma exceção óbvia é a prática de dirigir orações a fotos de parentes mortos.

Imagens Pagãs


Outros tentam evitar o claro ensino de Deus, declarando de maneira autoritária que Ele está se referindo apenas a imagens pagãs e não a imagens “cristãs”. Entretanto, notamos que:
· Moisés falando aos Hebreus, povo escolhido por Deus, e não a pagãos, disse-lhes que o Senhor não se tinha mostrado a eles, quando lhes tinha dado os Dez Mandamentos, por uma razão específica. Para que o povo de Deus não fizesse imagens dele próprio: ...uma vez que nenhuma forma vistes no dia em que Yahweh vos falou no Horeb, do meio do fogo, não vos pervertais, fazendo para vós uma imagem esculpida em forma de ídolo, uma figura de homem ou de mulher... (Deuteronômio 4:15-16. Leia ainda os versos 17-29). O que foi proibido aqui não foi uma imagem pagã, mas qualquer imagem que o povo escolhido de Deus pudesse fazer do próprio Deus, ou de homem ou de mulher.
· Deus louvou ao Rei dos Judeus, Ezequias, por ter destruído a serpente de bronze, que havia sido feita previamente por seu expresso mandamento, e a qual seu povo, depois de um certo período de tempo, começou a venerar. A Bíblia diz que ele fez o que agrada aos olhos de Yahweh, imitando tudo o que fizera Davi, seu pai. Foi ele que aboliu os lugares altos, quebrou as estelas, derrubou os postes sagrados, reduziu a pedaços a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois os filhos de Israel até então ofereciam-lhe incenso; chamavam-na Noestã (2 Reis 18:3-4).Imagens São Proibidas no Novo Testamento

Outros, tentando escapar dos ensinos da Palavra de Deus, proclamam que as imagens eram proibidas no Velho Testamento, mas não no Novo Testamento. A fraqueza fatal desse argumento é que ele não é verdadeiro. O Novo Testamento fala um bocado sobre imagens e sempre contra elas, exatamente como o faz o Velho Testamento.

Uma das primeiras passagens escritas no Novo Testamento está em 1 Coríntios 10:14: Meus bem amados, fugi da idolatria. O tema corre fácil no Novo Testamento. Também o encontramos na 1 João 5:21, um dos últimos livros escritos no Novo Testamento: Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.

Além destes versos mencionados existem outros muito numerosos para serem citados aqui, mas encorajo você a dar uma olhada neles, mais ou menos através de todo o Novo Testamento: 1 Coríntios 6:9; 10:7; 12:2; Atos 7:39-42; 17:16-29; Romanos 1:23; 1 Pedro 4:3; Apocalipse 2:14; 9:20; 21:8 e 22:15.

História da Idolatria na Igreja


A Igreja dos primeiros séculos não usava imagens (com exceção do símbolo do peixe, usado como logotipo e não como ídolo). As imagens entraram primeiro na Igreja para uso ornamental, no final do século III. Em 400 d.C., elas também eram usadas com propósitos instrutivos e só nos séculos seguintes essas imagens foram consideradas sagradas. Foram então aceitas para veneração pela Igreja Católica Romana no Concílio de Nicéia, em 787 d.C. e no de Trento, em 1.562 d.C.

De acordo com a Tradição Católica, quando uma pessoa ora ou adora uma imagem de santo ela está venerando o próprio santo, não a imagem. Esta explicação, embora convincente quanto pareça, não justifica a oração a uma imagem, porque Deus nô-la proíbe. Este fato tem sido entendido por muitas pessoas importantes na Igreja Católica. Sob a mudança feita pelo Papa João XXIII, muitas imagens foram retiradas das Igrejas. Este Papa e outros que o seguiram também tentaram cortar outras práticas idolátricas da Igreja, como carregar imagens em procissões.

Imagens de Quem?


Na maioria dos casos as imagens veneradas não são realmente imagens de santos, visto como não existiam câmeras fotográficas no seu tempo de vida, nem muitos deles posaram para pintores. A conseqüência óbvia é que muitas vezes as imagens são realmente dos modelos que posaram para os pintores. Muitos artistas criavam tanto artes religiosas como não religiosas com os mesmos modelos para ambas. Algumas vezes os modelos eram pessoas muito religiosas e também não religiosas. Em outras ocasiões os quadros mentais dos artistas é que determinavam como seria a aparência do santo. Isso é óbvio, quando se recorda a aparência pálida de algumas Madonas e em seguida a aparência das Madonas negras.

Uma senhora na Itália aprendeu que a imagem para quem o povo estava orando não era imagem de santo. Ao passear com o seu cachorro, ela passou pelo Atelier de um escultor. O artista correu, parou-a e lhe perguntou se podia cortar um pedaço da cauda do seu cachorro para fazer as sobrancelhas de um santo que ele estava esculpindo. Ela deu-lhe de boa vontade os pelos de que ele precisava. Enquanto ia andando, ela constatou que “estava indo ajoelhar-se diante dos pelos do rabo do seu cachorro”. Foi aí que ela parou definitivamente com a sua idolatria.

Imagens São um dos Assuntos Principais da Bíblia


O fato de que muitas passagens da Bíblia tratam de imagens torna óbvio que na opinião de Deus esta é uma parte importante. Já frisei muitas passagens do Novo Testamento, enquanto o assunto é vastíssimo no Velho Testamento, o que não dá para enumerar todas as passagens e dentre elas as mais importantes são as seguintes, e lendo-as podemos ver o que Deus pensa a respeito das imagens: Êxodo 23:24; 34:13; Levítico 19:4; 26:30; Números 33:52; Deuteronômio 5:8-9; 9:12-17; 16:21; 27:15; 1 Reis 14:9, 22-23; Salmos 78:58; 97:7; 106:19-20; 115:4-9; 135:15-18; Isaías 10:10-11; 30:22; 31:6-7; 42:8-17; 44:8-20; 45:20; 46:6-7; Jeremias 10: 3-16; Ezequiel 16:17-21; 30:13; Daniel 3:1-18; Oséias 11:2; 13:2-4; Miquéias 1:7; 5:12-13; Habacuque 2:18-20.

Devemos Orar Aos Próprios Santos?


Neste ponto alguém poderia sugerir que, uma vez que é proibido orar às imagens, talvez fosse permitido orar aos próprios santos, que talvez sirvam de mediadores entre nós e Deus. Jesus, entretanto, afirma que ninguém pode chegar ao Pai senão através dele (João 14:6) e 1 Timóteo 2:5 é mais específica ainda, quando afirma: Pois há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, que se deu em resgate por todos. Cristo é o nosso mediador porque é ele quem nos põe em contato com Deus. Ele pagou tudo que Deus exigiu pelos nossos pecados, a fim de que nós, pecadores, possamos orar assim: Pai Nosso que estás no céu...

Por que iria Deus nos dizer que Cristo é o único Mediador se fosse mentira e houvesse outros mediadores?

Um padre atreveu-se a discutir este verso numa entrevista na TV. Tentando fazer um grande sofisma neste verso, a fim de permitir aos Católicos orar aos santos, ele declarou: “Não é que estes santos possam responder imediatamente, mas eles pedem a Jesus, que por sua vez pede a Deus Pai, o qual responde a oração”. Conhecendo, porém, a doutrina Católica, o Pastor perguntou: “os santos são oniscientes e onipresentes, de modo a entender milhões de suplicantes no mundo inteiro, em todos os lugares e ao mesmo tempo?” Claro que ele teve de responder que só Deus é Onisciente e Onipresente e que os santos não podem ouvir nem entender todos aqueles suplicantes. Ao ver a implicação do que havia falado, tentou recuperar o dano, dizendo: “Deus Pai ouve as orações e dá aos santos o que eles pedem”.

Lembre-se de que só Deus pode estar em toda parte, ao mesmo tempo, a fim de ouvir os milhares de orações vindas de todas as partes do mundo, ao mesmo tempo. Você pode encontrar uma razão melhor para não orar diretamente a Ele em primeiro lugar?

Deus nos ama e quer ser nosso amigo e nosso Pai. Ele quer que oremos diretamente a Ele, para termos comunhão com Ele, para honrá-lo e louvá-lo. Ele se sente menosprezado quando veneramos alguém ou alguma coisa que não seja Ele. A Bíblia nos diz que Ele é ciumento do nosso amor, e ajuda-nos a entender isso, ao dar-nos a ilustração de um marido que não quer que sua esposa saia com outros homens. O que estamos dizendo a Deus, quando voltamo-lhe nossas costas e oramos aos santos? É uma grande ofensa achar que Ele não é tão bondoso, atencioso e compassivo como os santos são.

Examinemos o exemplo, o qual literalmente centenas de italianos têm usado para mostrar-me porque deveria eu orar aos santos. Eles dizem: “Se você desejasse um emprego em certa fábrica, e seu tio fosse amigo do proprietário, você não iria diretamente à fábrica, mas pediria ao seu tio para falar com o proprietário em seu lugar”. Nesta ilustração, o tio representa o santo e o proprietário da fábrica é Deus. A ilustração mostra que o santo, representado pelo tio, conhece e ama você, enquanto Deus, que é o dono da fábrica não o faz. A verdade é que Deus nos conhece e nos ama e pede que vamos diretamente a Ele em o Nome de Jesus, o único Mediador.

A Bíblia nunca afirma que santo algum, vivo ou morto, simpatize mais conosco do que Deus o faz, e nem sequer menciona a possibilidade de alguém orar para ou através dos santos. Ela contudo fala de Cristo: Com efeito, não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas fraquezas, pois ele mesmo foi ele provado em tudo como nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos, então, com segurança, do trono da graça para conseguirmos misericórdia e alcançarmos graça como ajuda oportuna (Hebreus 4:15-16). Leia também Efésios 3:12. Ele sabe e se importa!

O próprio Cristo nos diz a quem devemos orar em Mateus 7:7-11, que começa assim Pedi e vos será dado... e termina assim Ora, se vós que sois maus sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedem. A passagem de João 15:16 acrescenta que devemos sempre suplicar ao Pai em o Nome de Jesus: Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu Nome, ele vos dê. Um estudo sobre orações na Bíblia lhe mostrará que tudo deve ser dirigido a Deus Pai, através de Jesus Cristo, e não aos santos que já morreram.

Os Protestantes Acreditam nos Santos?


O que já falei vai levá-lo a declarar: “Os Protestantes não acreditam nos santos”. Realmente nós não acreditamos nos santos. Contudo cremos no que a Bíblia fala sobre eles, o que é bem diferente do que a Tradição Católica ensina. Tanto cremos neles que desejamos obedecer os Mandamentos que Deus os inspirou a escrever na Bíblia. Dentre outras coisas eles nos ensinaram que devemos orar a Deus e não aos santos ou imagens. Os santos que foram realmente santos nos servem de exemplo. A Bíblia chama todos os que são santificados através da fé no Senhor Jesus Cristo de santos, palavra que no Novo Testamento refere-se aos crentes como um grupo, sem distinguir uma pessoa como mais santa do que outra por ter feito milagres ou vivido uma vida mais pura.

Na Bíblia o termo santos é usado para descrever pessoas que ainda estavam vivas. Os escritos de Paulo na Bíblia usam a palavra muitas vezes. Examinemos como ele a usa: ...aos santos e fiéis em Cristo Jesus (Efésios 1:1). Ver também Efésios 1:15, 18; 2:19; 3:8,18; 4:12; 5:3 e 6:18. Ver também: Romanos 1:7; Atos 9:13, 32; 26:10. Isso deixa bem claro que a palavra santo era consistentemente usada no plural para referir-se aos grupos de cristãos normais.

Os crentes da Igreja de Corinto eram santos (1 Co 1:2; 6:11; 14:34). Embora eles ainda possuíssem graves defeitos e pecados e Paulo não pudesse falar-lhes como a cristãos espirituais, mas a carnais (1 Co 1:11; 3:1; 6:5-8; 11:22).

Por que os Protestantes Não Oram aos Santos?


Em complemento à clara declaração que: Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens... existem outras razões por que não oramos aos santos:
· Deus não nos dá exemplo algum na Bíblia de pessoas que tenham orado aos santos ou os tenham venerado, e nem dá indicação alguma no sentido de que Ele deseja que o façamos.
· A Escritura ainda diz: Adorarás ao Senhor teu Deus, e só a ele prestarás culto (Lucas 4:8).
· Na Bíblia encontramos ilustrações, tanto de homens como de anjos, recusando permitir que pessoas se ajoelhassem diante deles, e até ensinando que tal coisa não deveria ser feita: Quando Pedro estava para entrar, Cornélio saiu-lhe ao encontro e prostrou-se aos pés, adorando-o. Mas Pedro reergueu-o, dizendo: “Levanta-te, pois eu também sou apenas um homem (Atos 10:25-26). Leia ainda Atos 14:13-15 e Apocalipse 22:8-9.
· O Apóstolo Paulo, um dos santos, explicou aos Filipenses que ele só poderia lhes ser de ajuda enquanto vivo (Filipenses 1:23-26).

Para responder o argumento de que os santos respondem as orações com milagres, devemos responder com a observação de que manifestações espirituais (incluindo milagres) podem vir de duas procedências diferentes: Deus ou o Diabo e seus demônios. O Mandamento de Deus é que não devemos fazer imagens. Quando os milagres parecem feitos pelos santos e convencem mais pessoas a tomar parte nas práticas idolátricas de orar a outrem que não a Deus, tais milagres dificilmente podem provir de Deus.

Além do mais, existe um grande número de santos que foram cassados pela Igreja Católica porque em seus estudos históricos foi verificado que os tais santos jamais existiram. Santa Filomena, por exemplo, supunha-se ter curado miraculosamente o Papa Pio X. Todavia, mais recentemente esta santa foi cassada por outro Papa em sua comissão de investigação como sendo pura fábula. Apesar do fato da posição oficial da Igreja de que a tal santa jamais tenha existido, aqueles que lhe são fiéis garantem que ela ainda continua operando milagres.

Você também pode tornar-se um santo se vier pela fé até Jesus Cristo, que disse: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim (João 14:6). Não é uma declaração oficial da Igreja que torna uma pessoa santa, nem é isso alcançado através de uma vida sem pecado ou por fazer milagres. Deus faz santos os que já foram pecadores: E graças a esta vontade é que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo realizada uma vez por todas (Hebreus 10:10). Leia ainda Atos 26:18. Confie somente em Jesus Cristo para atirar bem longe todos os seus pecados, e você também se tornará um dos santos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário